Nestes dias recebi uma mensagem de uma amiga antiga, cobrando que eu lhe escrevesse. Não sei direito o que responder. Ela é de um outro tempo, de uma outra vida que eu vivi, em outras terras, quando eu acreditava em mim, na humanidade, no meu país...
Hoje não sei no que eu acredito. Em Buda e no Nirvana, talvez. No caminho reto. Na ciência como diversão. No poder do dinheiro. Na existência da beleza.
Mas escrever o quê? As palavras podem tão pouco, minha amiga... Às vezes eu prefiro o silêncio. Hoje, como às vezes, a música: ouça, se puder, algo de Bach - as frases dele servem, hoje, para dizer o que eu sinto. Ou então sente-se debaixo de uma árvore, num dia ensolarado, e encontre a paz: nela você encontrará o que eu gostaria de poder dizer a você - e a todos.
Um abraço.
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