segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os robôs do amanhecer


Acabo de sair de um seminário da área de cognição, onde o palestrante falou sobre uma tal de "embodied embedded cognition", teoria em que se supõe que o pensamento é totalmente dependente do corpo e do ambiente. Cada indivíduo teria em si uma série de respostas pré-programadas (todas dispostas em camadas equivalentes no "corpo") que estariam esperando para serem ativadas; o ambiente é que dispara esta ou aquela resposta em detrimento das outras.

Achei interessante a idéia, para não dizer o mínimo, por ir além do dualismo cartesiano de corpo e alma. E, se não me engano, tem (ou pode ter) aplicações na psicologia e na robótica.

(imagem: um enxame de robôs - talvez nossos cérebros sejam assim, mil ações individuais prontas para trabalhar...)

4 comentários:

Rafael Reinehr disse...

No me gusta. Queria ser um pouco mais eu mim mesmo autônomo e menos eu mim mesmo autômato...

Dedalus disse...

Caro Rafael,

Eu também queria ser mais independente, mas já há algum tempo que descobri que sou só um marionete puxado pelos meus desejos...

Um abraço!

Anônimo disse...

Caro Dedalus,

aos poucos vc vai se familiarizando com a psicologia de verdade.

Tudo começou com esse cara aqui:

http://psychclassics.yorku.ca/James/Principles/prin5.htm

KNX

Dedalus disse...

Caro KNX,

Obrigado pelo link para o trabalho do William James. Eu supunha isso mesmo, e foi isso que perguntei ao holandês no final do seminário, mas ele só me deu como resposta filósofos contemporâneos...

Um abraço!