E, em consonância com os novos tempos, segue o poema abaixo, que talvez tenha dado idéias a Kurt Vonnegut:
"MOTHER NIGHT, by James Weldon Johnson (1871-1938)
Eternities before the first-born day,
Or ere the first sun fledged his wings of flame,
Calm Night, the everlasting and the same,
A brooding mother over chaos lay.
And whirling suns shall blaze and then decay,
Shall run their fiery courses and then claim
The haven of the darkness whence they came;
Back to Nirvanic peace shall grope their way.
So when my feeble sun of life burns out,
And sounded is the hour for my long sleep,
I shall, full weary of the feverish light,
Welcome the darkness without fear or doubt,
And heavy-lidded, I shall softly creep
Into the quiet bosom of the Night."
Hoje professor de astronomia, mas ontem estudante de literatura, eu acho que também devo, completamente cansado da luz febril, dar boas vindas à escuridão sem medo ou dúvidas, pois até mesmo os sóis que giram devem brilhar e decair.
Não, não sei o que fazer de mim, mero pedaço de rocha sem brilho, como tantos outros desse cinturão de asteróides...
(imagem: o autor do poema acima, cuja mãe foi a primeira professora negra em uma escola pública na Flórida)
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