Antes eu atirava palavras em direção ao papel, tentando salvá-las da morte prematura, mas elas caiam no limbo das minhas gavetas, entre montanhas de folhas amareladas e cadernos esquecidos.
Hoje, não! Em segundos minhas frases disparam eletronicamente em direção ao céu e, como gotas de chuva, desaparecem, indistintas, no oceano...
Eu teria mais sucesso empinando pipas. Ao menos há quase sempre alguém correndo para apanhá-las e, de qualquer modo, nem que seja por um breve instante, elas realmente voam, leves, levadas pelo vento.
(imagem: um homem e uma pipa, na Wikipedia)
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