sexta-feira, 23 de maio de 2008

A ilha do tesouro


Acabo de vir do cinema, algo que eu não fazia há quase seis anos. Na verdade, eu me lembro bem qual foi o último filme que vi na tela grande - era "Femme Fatale", de Brian de Palma. Mas a última vez em que fui acompanhado ao cinema, foi para ver "Vanilla Sky", com Tom Cruise e Penélope Cruz. Tempos...

Vi "Indiana Jones e o reino da caveira de cristal": o protagonista envelheceu, eu também, mas eu me senti como uma criança, por estar no escuro com a cabeça de alguém em meu ombro - eu não me lembrava mais dessa sensação...

Bem, deixando os sentimentalismos de lado, o filme me lembrou uma coisa - meu trabalho. Não, eu não sou um meio-professor, meio-arqueólogo, que sai por aí batendo em vilões e resgatando artefatos maravilhosos. Mas eu escavo e decifro, busco pistas e me aventuro onde poucos estiveram, e quando encontro algo - ah! - é como se eu tivesse achado o maior dos tesouros, algo que parece que alguém deixou lá esperando por mim ou outro como eu... Não, o que eu encontro não vai mudar o mundo, nem vai dar superpoderes a alguém, apenas vai trazer um pedacinho a mais para ser colocado no mapa do que se sabe, talvez mesmo uma ilhazinha com um tesouro nela.

Meninos e meninas, a minha mensagem é essa: a ciência pode ser tão emocionante como uma matinê no cinema, ou como um livro de aventuras. E, creiam, eu sou pago por isso.

(imagem: mapa de "A Ilha do Tesouro", de Robert Louis Stevenson, livro que ganhei de meu pai há muitos e muitos eons atrás...)

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