Minha alma, presa em uma caixa onde espera que o acaso a liberte, não está nem viva nem morta: está numa superposição de estados... E se alguém abrir a caixa para vê-la, só conseguirá ver mesmo é um nada que desaparece aos poucos, mas que deixa para o fim um grande sorriso.
(imagem: eu, desperto e não, ao mesmo tempo)
6 comentários:
O sorriso do gato da Alice....
Só que melhor que o do gato da Alice, pois é o meu, com dentes tortos como só eu tenho.
Dedalus Schrodinger, I presume..:-)
Cara malena,
Na verdade, nem só Dedalus, nem só Schrodinger, mas uma superposição de estado dos dois...
Me adentro meio que de paraquedas em salto livre para lhe perguntar, sobre mais de uma questão felina... não teria o gato terraquio estado mais feliz com seu isolamento cercado de seres solitários, que em distancia proxima completem o espaço. Que uma alma infantil distante isolada no limbo para criar um etéria felicidade?
Caro(a) fenix,
Não sei bem o que lhe responder. Apenas sei que, gatos ou não, estamos todos sós no espaço infinito da existência ("todo mundo é uma ilha"). Um problema é ter constantemente consciência (coisa terrível essa aí) dessa solidão.
Um abraço!
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