segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
A máquina do tempo
Ontem estava passando na TV aberta o segundo filme da série "O Exterminador do Futuro", e por isso me peguei pensando nos maravilhosos paradoxos possibilitados pela viagem no tempo.
Eu me lembrei especificamente de uma história - que li não sei aonde - que era mais ou menos a seguinte: um rapaz, que cresce num orfanato, desiludido do mundo, torna-se um gênio e inventa a viagem no tempo, viaja para o futuro para ter um novo começo e lá descobre que pode tornar-se uma nova pessoa, mudando inclusive de gênero; assim, o rapaz se torna uma moça, mas não consegue se adaptar aos novos tempos, decidindo voltar para o passado, onde encontra um rapaz que lhe agrada muito e com quem faz sexo, antes de perceber que aquele rapaz era ele (ou ela) mesmo mais jovem; angustiado com a sua falta de cuidado, ele (agora ela) percebe também que engravidou, e decide abandonar a criança num passado mais distante ainda, num orfanato, onde então, tempos depois cresce um rapaz...
O legal dessa história é que todos os personagens são um só, em três versões: pai, mãe e filho, num ciclo fechado. Ou seja, viajar no tempo pode ser a viagem! Não é a toa que há quem pregue a existência de uma espécie de censura cósmica contra viagens no tempo...
(imagem: "O sutra da causa e efeito no passado e no presente", século VIII)
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5 comentários:
Que história é essa! Fiquie sem fôlego de ler! KKKKKKKKKKKKKKKKK
Viagem no tempo foi um dos assuntos de amior audiência no meu programa de rádio.
Viagem no tempo é um assunto que fascina desde sempre. Vi recentemente um filme chamado "Efeito Borboleta" - onde o tema principal é viajar no tempo - que traz como extra do DVD um pequeno "documentário" sobre viagens no tempo no cinema. Se não me engano, aparecem filmes com viagem no tempo assim que o cinema é inventado...
O primeiro filme com trama, filme mesmo com histórinha e personagens, foi Viagem á Lua, uma ficção científica já de cara! Mas se a seguir tivemos uma viagem no tempo é pra se investigar. E mais, imagine o discurso do cinema mudo contando essa história!
Efeito Borboleta me impressionou quando vi pela primeira vez. Um quebra-cabeças fenomenal que nos faz conjecturar por dias sobre vários aspectos da vida, natureza e tudo o mais.
Para um jovem adolescente, De volta para o futuro (I, II e III), mais pastelão, já é um prato cheio para a imaginação.
Caro Rafael,
Mesmo já tendo passado muito da adolescência continuo adorando "De volta para o futuro". Mas preciso escrever uma postagem sobre "Efeito borboleta", que também me fez pensar um bocadinho: só estou aguardando os pensamentos fermentarem o bastante para destilá-los...
Um abraço!
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