domingo, 10 de maio de 2009

O espinafre de Yukiko


E não me custa dizer que estou estudando japonês, numa escola, com livro didático e CD.

É uma língua alienígena, pelo menos na escrita. Sem contar os ideogramas (ou kanjis, símbolos que expressam palavras, que são milhares), o básico consiste em aprender quase 50 sílabas, sendo que cada uma existe em dois "alfabetos" (duas formas) distintos, chamados katakana e hiragana.

É um desafio, caro e complicado, que eu me impus. Se vai servir para algo? Sei lá! Mas eu já aprendi uma ou duas palavras. Como estas que não sei como juntar, mas que fazem sentido para mim juntas: hana (flor) e yuki (neve) - eu sonho com flores de neve...

(imagem: capa de um mangá escrito por um francês, de onde aprendi, há alguns anos, quando eu ainda morava em Cuiabá, a palavra yuki)

2 comentários:

Anônimo disse...

Não seria mais produtivo aprender Mandarim?

Dedalus disse...

Caro anônimo,

Depende do que você quer dizer com produtivo: a China, por ter mais de um bilhão de moradores, pode ser vista como um grande mercado e, nesse sentido, para conquistar esse mercado, é mais produtivo aprender andarim. Mas não sou comerciante ou empresário, nem tenho vocação mercantil alguma. Tento aprender japonês apenas para poder acompanhar mais de perto a cultura japonesa, que, ao menos por enquanto, é muito mais relevante para nós brasileiros do que a chinesa... E eu morro de vontade de poder ler mangás na língua original deles, coisa para a qual o mandarim não ajudaria.

Um abraço!