segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Alma minha...
Não sei se tenho alma. Não sei se existe algo que possa se chamar de alma.
E, por isso mesmo, escrevo: para provar a mim - e a mais ninguém - que eu, ainda que como uma alma penada, vagando na incerteza, existo.
(imagem: morada atual do corpo onde habitou uma alma que um dia escreveu "Alma minha gentil, que te partiste/Tão cedo desta vida, descontente,/Repousa lá no Céu eternamente/E viva eu cá na terra sempre triste./Se lá no assento etéreo, onde subiste,/Memória desta vida se consente,/Não te esqueças daquele amor ardente/Que já nos olhos meus tão puro viste./E se vires que pode merecer-te/Algua cousa a dor que me ficou/Da mágoa, sem remédio, de perder-te,/Roga a Deus, que teus anos encurtou,/Que tão cedo de cá me leve a ver-te,/Quão cedo de meus olhos te levou.")
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5 comentários:
oi, fazia tempo que nao lia coisas interessantes nestes blogs falidos, ate que entao, uma pesquisa sobre o Bosch me levou ate o seu ;)
vc tem msn?
Caro(a) anônimo(a),
Não tenho msn, nem uso muito assim a internet - em geral só me ligo rapidinho para ver e-mails e surfar um pouco...
Um abraço!
e como que as pessoas que querem conversar com vc fazem isso?
Caro(a) anônimo(a),
Eu me comunico basicamente pelo e-mail: dedalus.atlas@gmail.com - lá têm também um sistema para bate-papo (mas eu não fico logado muito tempo por dia)...
Um abraço!
Grande,
Agradeço sua contribuição lá. Filosofo profissional soa da mesma maneira pueril que Auditor da Receita Federal ou Procurador da justiça. A diferença é a disparidade abissal entre os salários. Concordo com sua fala. Parece haver uma inexorável infância que nos toma de assalto todo o tempo. Freud, Freud...
Abraços!
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