terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A insustentável leveza do ser


Lendo uns textos e participando de discussões aqui e acolá, confirmei a impressão de que jamais serei "popular": não sou radical o bastante - entre o machismo e o feminismo, o capitalismo e o comunismo, eu prefiro o humanismo.

E ninguém, nem mesmo Deus, parece querer nada moderado: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca." (Ap 3:15,16)

Mas eu, vomitado ou não, vou continuar do meu jeito, onda e partícula, mar e areia, flanando enquanto puder entre o céu e a terra...

(imagem: yin-yang)

3 comentários:

Gisela Lacerda disse...

Quérido, somos dois. ;-)) Eu sinceramente e muitas vezes perco a pouca paciência que tenho. Não adianta, Dedalus, eles insistem que "há democracia", mas eu só vejo o "demo" da "cracia" atuando pela blogosfera. Feliz Natal a tu e a quem mais passar por aqui, porque "je prends mon passeport e je m´en vais". Le diable est "blogueiro". hehehe

Gisela Lacerda disse...

Todos nós temos o diabinho mas alguns desejam escondê-lo!

Dedalus disse...

Chère Gi,

Merci beaucoup pour votre presence ici.

Heureux Noël!