segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Em busca do tempo perdido
Eu estava na Ilha do Cardoso, quase sozinho, o penúltimo de uma fila numa trilha no mato que vai para o Poço das Antas, quando uma borboleta cortou o meu caminho.
Ela era azul - e gigantesca. Suas asas brilhavam com uma cor irreal, mais azuis que o céu ou que qualquer cor posta em telas ou filmes.
Voou ao meu redor e, breve, voltou a entrar na mata.
E eu, instantaneamente, me lembrei de quando eu era capaz de amar...
(imagem: uma borboleta, na wikipedia)
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