Da minha janela eu vejo o céu. Desde criança o vejo e ele continua me parecendo belo, embora simples, quase trivial, mas ao mesmo tempo espetacular... Quantos pores-do-sol eu já vi? Lembro-me de ficar, quando mais novo, olhando as nuvens, procurando formas e padrões em viajantes de algodão vaporoso.
Me lembro ainda de um poema na capa de um Suplemento Cultural do jornal "O Estado de São Paulo", que meu pai comprara (que idade eu tinha, meu Deus? - 10, 9 anos, menos?), e que eu guardei por anos a fio,
"Ah! O que tu amas então, estrangeiro?
– Amo as nuvens… as nuvens que passam… lá longe… as maravilhosas nuvens!"
Tenho saudade de outras terras em que vivi, onde eu podia ver muito mais estrelas, mas o céu daqui, ainda que manco e doente, é belo - e infinito.
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Um comentário:
Mas se fechar os olhos, verá aquelas terras de outros tempos.
Mais estreladas. Mais ensolaradas. Mais enuveadas...
Bjs!
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