A Folha de São Paulo, jornal que eu assino, tem um caderno semanal chamado "Equilíbrio", em que uma psicóloga, Rosely Sayão, escreve uma coluna. Na coluna do dia 25 de fevereiro achei o seguinte trecho, destacado pelo jornal:
"... a classe média não se importa com as políticas públicas em educação e a imprensa se ocupa mais com o que acontece nas escolas privadas ..."A mulher descobriu a roda. Será que o grosso dos leitores da Folha, de classe média para cima, conservadores até o talo (eu diria até mesmo que são direitistas ou fascistas que ainda não saíram do armário), entendeu a mensagem?
Há, hoje, no Brasil, um partido político que representa a classe média. E adivinha como é o ensino público apregoado por esse partido? Sabe qual é o valor que esse partido, cheio da ideologia burguesa, dá aos professores das escolas públicas, ou aos servidores e serviços públicos em geral? Esmola para o povo, pois a classe média, por sua pujança econômica, pode se virar muito bem. Só quem tem grana merece viver bem, e o resto que coma as migalhas do banquete: essa é a idéia geral desse pessoal que, se pudesse, separava o Brasil de São Paulo...
Nada disso é novo. Faz tempo que o homem é o lobo do homem: ao vencedor as batatas!
(imagem: uma boa educação é coisa para as elites...)
2 comentários:
Oi Dedalus,
Eu não sei como educar seu filho... Mas acho que ele iria encontrar dificuldades em se formar se estivesse matriculado em faculdade "petista" construída por construtora tucana.
Fiz a seguinte busca no Google: nome da construtora + psdb.
Batata: consta no TSE doação de R$ 250.000 no balanço patrimonial do partido (tenho o link). E por baixo dos panos? Quanto será que doaram?
KNX
Caro KNX,
Engraçado: pq será que essa ligação não surgiu antes, na imprensa?
Um abraço!
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