Não, eu não sou Mário de Andrade para poder dizer
"Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta,No entanto, se de poesia, dos Pireneus e caiçaras, dos deuses e do Piauí pouco sei, sei que tenho sensações que não morrem sem antes buscar outras, gerações após gerações de emoções renascidas...
As sensações renascem de si mesmas sem repouso,
Ôh espelhos, ôh Pireneus! Ôh caiçaras!
Si um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!"
Não sou trezentos, sou um, ou menos, e menos a cada dia, o que é um infinito tormento: mesmo pequeno continuo capaz de amar, e por isso sofro um pouco mais a cada momento.
(imagem: um pôr-do-sol, com sua miríade de cores cambiantes)
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